Sem dúvida, junho é um mês de comidas típicas tradicionais pelo Brasil afora. Pipoca, pé-de-moleque, pamonha, amendoins, rapadura, bananada, marmelada, canjica, bolo de milho, cuzcuz, etc. ( os nomes podem ser diferentes dependendo da região).
É compreensível que nesta época de festas juninas, muitos pacientes e, muitas vezes, a família sentem-se “tentados” a trapacear na sua consistência segura e comer “só um pedacinho”, porque é só “nessa época do ano”!
⚠ Mas, é preciso lembrar que essas comidas têm um alto risco de asfixia!
Essas comidas tem uma textura muito difícil para quem tem dificuldade de deglutição (disfagia) e podem se tornar um grande perigo.
📍 Apesar da pandemia, sem festas presenciais, a tradição segue aí, as prateleiras dos supermercados e vitrines cheias de gostosuras para nos lembrar das comidas típicas tão tradicionais, que acabam vindo pra casa e colocando o paciente em risco. Sim, em risco de asfixia!
Apesar de toda a tradição, da emoção envolvida nessa época do ano (que pode ser mais forte em algumas regiões/ pessoas) não vale a pena arriscar a segurança do paciente!
É possível sim que alguém com disfagia coma “comidas juninas” com algumas adaptações, e que se tenha opções para o paciente!!
Pense em como oferecer essas gostosuras na consistência segura. Você encontra algumas receitas aqui.
O importante é manter-se firme nas orientações de uma alimentação segura, orientadas pelo fonoaudiólogo.
E curtir uma comidinha junina adaptada, saborosa e bem segura.
Mantenha a segurança ao se alimentar, ou alimentar alguém com disfagia!
E em caso de dúvidas, consulte um fonoaudiólogo.
Fga Cristiane G Rama
#porumpastosomelhor